Resenha do filme Oslo, 31 de Agosto (critica)

O longa metragem dirigido pelo norueguês Joachim Trier, Oslo 31, de agosto, é uma produção que possuí uma excelente fotografia da capital norueguesa, ótimos atores e uma história melâncolica.

Joachim Trier, mostra todo o seu existêncialismo através do personagem Anders, um jovem que está prestes a sair do centro de reabilitação de drogas no interior da Noruega e vai até a capital para fazer uma entrevista de emprego, ele aproveita e visita velhos amigos e o conflito entre a desesperança da vida começa a cruzar o seu caminho.

Oslo, 31 de agosto possuí um excelente diálogo relexivo sobre nossas motivações, em um estilo bucólico que combina com a capital norueguesa, é um filme que mostra as consequências sociais de um viciado em drogas, todavia o seu conteúdo retrata o vazio e a produção caminha em direção contrária ao cinema americano, ao mostrar o realismo pessímista, em contraposição ao romântismo triunfal no qual estamos acostumados.

Oslo, 31 de agosto não é um filme fácil de encontrar no Brasil, ele praticamente não é comercializado. O blog Cultura Norueguesa indica o site tocadecinefolos.com.br para assistir.