quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Funcionários públicos da Noruega são proíbidos de contratar serviços sexuais, ou melhor prostitutas

A sociedade norueguesa possuí um alto padrão moral e ético, isto é devido a sua cultura cristã, de origem luterana - evangélica. Em 2003, a Noruega lançou o seu primeiro Plano de Acção de Combate ao Tráfico de Mulheres e Crianças, com o objetivo de impedir o tráfico sexual de pessoas e acolher as vítimas do abuso. Informações abaixo são da Embaixada da Noruega no Brasil:

O tráfico de mulheres e crianças é uma forma moderna de escravatura. Todos os anos muitos milhares de mulheres e crianças são levados de um país para outro, frequentemente da Europa de Leste para a Ocidental, como parte do comércio de seres humanos. Embora o principal objectivo deste comércio seja a exploração sexual, serve ainda como fonte de trabalho ilegal. O tráfico representa uma forma agravada de violência sexualizada que é incompatível com o princípio da igualdade entre sexos. As mulheres e crianças atingidas pela pobreza são particularmente vulneráveis aos traficantes, que têm como motivação o lucro e, em muitos casos, estão envolvidos no crime organizado. O tráfico de seres humanos é uma forma grave de crime organizado e constitui uma grave violação dos direitos humanos.


Em 2002, o governo norueguês introduziu orientações de ordem ética para os funcionários públicos, proibindo a aquisição e aceitação de serviços sexuais. A base para esta resolução é o crescente problema da prostituição internacional e do tráfico de mulheres e crianças para fins sexuais. As orientações dão um sinal claro quanto aos padrões morais e éticos que se espera dos dirigentes e funcionários públicos noruegueses.

A introdução destas orientações realça o papel do Estado como fonte de bom exemplo. Deste modo, as autoridades e os funcionários públicos procuram assumir a responsabilidade pela prevenção da degradação das pessoas enquanto vítimas do tráfico de seres humanos para fins sexuais.

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